sexta-feira, 28 de outubro de 2011

COMSCIÊNCIA NEGRA


O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra. 
 AMOSTRA DE FOTOS









GREGORY 

Palavras Africanas

Vocabúlario:

A
abará: bolinho de feijão.
acará: peixe de esqueleto ósseo.
acarajé: bolinho de feijão frito (feijão fradinho).
agogô: instrumento musical constituído por uma dupla campânula de ferro, produzindo dois sons.
angu: massa de farinha de trigo ou de mandioca ou arroz.

B
bangüê: padiola de cipós trançados na qual se leva o bagaço da cana.
bangulê: dança de negros ao som da puíta, palma e sapateados.
banzar: meditar, matutar.
banzo: nostalgia mortal dos negros da África.
banto: nome do grupo de idiomas africanos em que a flexão se faz por prefixos.
batuque: dança com sapateados e palmas.
banguela: desdentado.
berimbau: instrumento de percussão com o qual se acompanha a capoeira.
búzio: concha.


C
cachaça: aguardente.
cachimbo: aparelho para fumar.
cacimba: cova que recolhe água de terrenos pantanosos.
Caculé: cidade da Bahia.
cafife: diz-se de pessoa que dá azar.
cafuca: centro; esconderijo.
cafua: cova.
cafuche: irmão do Zumbi.
cafuchi: serra.
cafundó: lugar afastado, de acesso difícil.
cafuné: carinho.
cafungá: pastor de gado.
calombo: quisto, doença.
calumbá: planta.
calundu: mau humor.
camundongo: rato.
Candomblé: religião dos negros iorubás.
candonga: intriga, mexerico.
canjerê: feitiço, mandinga.
canjica: papa de milho verde ralado.
carimbo: instrumento de borracha.
catimbau: prática de feitiçaria .
catunda: sertão.
Cassangue: grupo de negros da África.
caxambu: grande tambor usado na dança harmônica.
caxumba: doença da glândula falias.
chuchu: fruto comestível.
cubata: choça de pretos; senzala.
cumba: forte, valente.
Cumbe: povoação em Angola.

D
dendê: fruto do dendezeiro.
dengo: manha, birra.
diamba: maconha


E
efó: espécie de guisado de camarões e ervas, temperado com azeite de dendê e pimenta.
Exu: deus africano de potências contrárias ao homem.

F
fubá: farinha de milho.


G
guandu: o mesmo que andu (fruto do anduzeiro), ou arbusto de flores amarelas, tipo de feijão comestível.

I
inhame: planta medicinal e alimentícia com raiz parecida com o cará.
Iemanjá: deusa africana, a mãe d’ água dos iorubanos.
iorubano: habitante ou natural de Ioruba (África).

J
jeribata: alcóol; aguardente.
jeguedê: dança negra.
jiló: fruto verde de gosto amargo.
jongo: o mesmo que samba.


L
libambo: bêbado (pessoas que se alteram por causa da bebida).
lundu: primitivamente dança africana.


Palavras de Origem Africana


Palavras De Origem Africana

Angu Massa de farinha de milho (fubá), de mandioca, de arroz, com água e sal, e escaldada ao fogo O angu no início do Brasil colônia era preparado com miúdos de carne. Podia ser feito com farinha de milho (fubá) ou farinha de mandioca,
  • Batuque
  • Batuque é uma Religião Afro brasileira de culto aos Orixás encontrada principalmente no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, de onde se estendeu para os países vizinhos tais como Uruguai e Argentina.
  • O batuque ( batuku ou batuk em crioulo cabo-verdiano) é um gênero musical e de dança de Cabo Verde .
  • Wikipédia
  • Cachimbo
  • O cachimbo é um instrumento para fumar composto de fornilho e piteira. Usa-se para fumar principalmente tabaco, que sofre um processo especial para a preparação do fumo para o uso em cachimbo
  • Quitute
  • Iguaria delicada; acepipe; petisco
  • Senzala
  • A Senzala era um grande alojamento que se destinava à moradia dos escravos dos engenhos e das fazendas no Brasil.
  • Pipoca
  • Pipoca é um prato feito a partir de uma variedade especial de milho, que estoura quando aquecido, ao aquecermos os grãos de milho de maneira rápida, a umidade interna é convertida em vapor. Num determinado ponto, a pressão estoura a casca externa, transformando a parte interna numa massa pouco consistente de amidos e fibras, maior do que o grão original.
  • Caçula
  • Caçula é o filho mais novo.
  • Cafuné
  • Cafuné é um carinho feito mexendo nos cabelos com as pontas d.os dedos
  • Cochilar
  • Momento de sonolência breve!
  • Macaco
  • O macaco, no sentido lato, é a designação comum a todas as espécies de símios ou primatas antropóides, aplicada no Brasil, restritivamente, aos cebídeos (ou macacos do Novo Mundo) em geral.
  • Bagunça
  • A bagunça é estado de desordem.
  • Fubá
  • O fubá é a farinha fina feita com milho moído muito empregada na culinária.
  • Dendê
  • O dendezeiro (Elaeais guineensis Jaquim) é uma palmeira originária da costa oriental da África (Golfo da Guiné), sendo encontrada em povoamentos subespontâneos desde o Senegal até Angola
  • Samba
  • O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência

Andre Luiz e Thaigo Renan




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cultura da africa

As artes na África do Sul estão vivas e prosperando. Os primeiros artistas do país foram o povo San que decoravam suas cavernas com pinturas nas rochas e gravuras de animais.

Mais tarde, artistas como Pierneef e Thomas Baines adicionaram um toque europeu na arte da comunidade local, que resultou em uma
proposta de arte que é uma fusão de culturas e um produto mundial.

Pinturas nos vilarejos, esculturas, entalhes em madeira, cestarias, arte em miçangas e em arames e cerâmicas se tornaram populares no mundo todo.
Também, o cenário da música nacional está vivo e vibrante com sons distintos que abrangem desde o "Pennywhistle" e o "Kwaito" (Pop Africano) até o Soul, Jazz, Reggae e o Hip-hop.

No cenário dos palcos, a África do Sul teve o reconhecimento internacional resumido por grandes nomes como “Ipi Tombi”, “Umoja” e "African Footprint".

A indústria cinematográfica sul-africana está experimentando um crescimento e sucesso jamais vistos com filmes como “u-Carmen”, “eKhayelitsha”.

dança

A dança sempre integrou o estilo de vida africano. Marca presença na caça, guerras, galanteios, casamentos, iniciação e trabalho.
As tradições estrangeiras também têm contribuído.
Durante as duas últimas décadas, o desenvolvimento da tradição de danças na África do Sul não pode ser separado da tradição de desempenho do teatro, com a mistura de melodias, movimentos e dança.
O protesto musical estabeleceu certos estilos de dança e técnicas de palco, chamados toyi-toyi (dança de luta pessoal), mapantsula (município de Jive), isicatamiya (uma tradição dos mineradores e dos homens de hotéis) e Zulu.  
    
Artes Visuais

A história das belas-artes sul-africanas teve início na Idade da Pedra, quando os artistas decoravam as paredes de suas moradias com murais, pintando os temas do ambiente. Mais de três mil locais, contendo arte em pedra, foram descobertos na África do Sul.
Além dos artistas nativos, há os que utilizam estilos estrangeiros e contemporâneos de arte. As paisagens ainda são um tema importante para os artistas sul-africanos, mas a degradação ecológica do planeta tem feito com que alguns deles se concentrem, num primeiro momento, em certas questões ambientais.


Literatura

O amplo espectro lingüístico é uma das razões de ainda não ter sido escrita nenhuma história abrangente da África do Sul, traçando o desenvolvimento das diversas formas de literatura e interação.
No entanto, a variedade de trabalhos — que constitui toda a literatura dos últimos 300 anos — dificilmente pode ser ignorada, pois reflete a experiência da África do Sul como um todo.
As últimas três décadas têm visto um aumento no número das publicações sul-africanas, mas a herença oral continua influenciando a literatura escrita com sua visão de mundo. Escolha do assunto, temas, estrutura, estilo e dispositivos de caráter.


Arquitetura

A África do Sul possui uma variada herança arquitetônica, para a qual contribuíram todos os grupos culturais da história do país: abrigos simples e grama utilizados pelo Khoisan; os diferentes tipos de barro e cabanas de grama das pessoas rurais; as habitações planas dos antigos criadores de gado; casas com telhado, cabanas de taipas, substituídas, posteriormente, por tetos com estrutura de sapê com paredes brancas e colunas; a formidável arquitetura das cidades rurais; os estilos atrativos e funcionais de Malay Quarter na Cidade do Cabo; as casas de Cape Dutch e os altos edifícios construídos antes da Segunda Guerra Mundial.

Pamela Heming,Alessandra Hoefling.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Palavras Afro-Brasileirascom a letra A

 Integrantes:Renato,Luiz Felipe e Leonardo Corrêa


Abadá Túnica branca.
 
Abalá Massa africana utilizada na cozinha Afro-brasileira.
 
Abalaú-aiê Orixá utilizado em cultos Afro pelo mundo.
 
Abebé
Leque da deusa Oxum quando de latão, e da deusa Iemanjá, quando pintado de branco. 0 leque e de forma circular, tendo recortada no centro a figura de uma sereia.
 
Aberém
Culinária Afro-brasileira. Bolo de milho ralado na pedra e cozido envolto em folhas de bananeira.
 
Abiãs
Na escala de hierarquia feminina, no candomblé, a abiã e a pre-noviça nos ritos primeiros. indivíduo que ainda não passou pela cerimônia de iniciação, propriamente dita, mas que já "deu" (realizou) o bori pré-iniciático.
 
Abrazô
Comida Afro constante de pequenos bolos feitos com farinha de milho , azeite-de-dendê, pimenta e outros temperos e fritos no mesmo azeite.
 
Abuxó
Fava usada pelo pai-de-santo nas cerimônias do terreiro e tida pelos crentes como possuidora de várias virtudes curativas.
 
Acaçá
Na cozinha Afro-brasileira, e um dos pratos indispensáveis ao paladar coletivo. Bolo de arroz e milho.
 
Acarajé Prato típico da cozinha Afro-brasileira. Bolinho de feijão frito no azeite de dendê.
 
Adjá
Pequena campainha de metal , também usada nos candomblés, soando para convidar os crentes a assistira a cerimônia de dar comida aos santos é também sineta ritual, com uma, duas, ou mais campânulas.
 
Ado
Gulodice feita de milho torrado, que se reduz a pó e se tempera com azeite-de-cheiro , ao qual se pode adicionar mel de abelha.
 
Ado-Chu
Massa de ervas e sangue de animais sacrificados no culto Jejê-nagô e posta no alto da cabeça raspada da iauô catecúmeno que esta sendo iniciada na religião Afro- brasileira.
 
Adubalé Saudação das filhas e filhos-de-santo nos candomblés baianos.
 
Afoxé Ritmo afro do carnaval.
 
Afurá
Bolo de arroz fermentado. Serve-se com água açucarada, na qual se dissolve, formando uma bebida refrigerante apreciada na África entre os nagôs e pela população Afro-brasileira.
 
Aganju
É um deus nagô, filho d e Obatalá, o céu, e de Odudua, a Terra. Aganju simboliza a terra firme.
 
Agogô Instrumento musical.
 
Aguê
Catuto coberto de um rendilhado de "lágrimas-de-nossa-senhora", usado como instrumento musical nos candomblés.
 
Aguiri Amuleto dos negros brasileiros descendentes dos escravos sudaneses.
 
A-I-É
Festa religiosa e profana dos Afro-brasileiros no primeiro dia do ano. " No primeiro de janeiro, costumavam dar uma função , para a qual se cotizavam com antecedência, era a festa chamada A-I-E. 0 objetivo era cumprimentar o Ano Novo, augurando felicidades e boa colheita para todos".
 
Ai-I-Ú Jogo africano de tabuleiro.
 
Ai-Lá Oração dos negros malês muçulmanos.
 
Aiocá
Princesa de Aiocá. Urn dos cinco nomes, no candomblé para, a Iemanjá, orixá das águas, no culto Jejê-nagô.
 
Ajê-Xalugá Deus da medicina, deus da saúde para os nagôs.
 
Ajibonã Auxiliar de mães-de-santo, acompanhando a filha-de-santo na iniciação.
 
Ajó Oração recitada durante o preparo de um ebó, feitiço das antigas macumbas.
 
Alabê O chefe dos tambores nos candomblés. responsável pela música e pelos atabaques.
 
Alijenu
Espíritos diabólicos para os negros Malês. Os alufás superiores, apesar da crença, usam dos aligenum, espíritos diabólicos para o bem e o mal.
 
Alufá Nome genérico para o negro muçulmano.
 
Alujá Uma dança negra no Brasil, trazida pelos escravos africanos.
 
Aluvaiá É o orixá dos negros Bantos. É um Exu da nação Angola.
 
Amaci Banho ritual, feito de ervas.
 
Amori
Prato Afro-brasileiro feito com as folhas da mostardeira, sem cortar , fervidas e temperadas e , depois, fritas no azeite- de-dendê.
 
Amurê
É o casamento dos negros malês. Depois de tudo combinado, os noivos, padrinhos e convidados dirigiam-se a casa do sacerdote.
 
Amuxã
È um iniciados que portam o ixã e funcionam como guardas espalhados pelo terreiro e nos seus limites, para evitar que alguns Babá ou os perigosos Apaaraká que escapem aos olhos atentos dos ojés saiam do espaço delimitado.
 
Anamburucu
O mais velho dos três orixás das águas Iabá cuja epífania são as águas profundas e lodosas.
 
Anguite Espécie de "angu de negra" de minas, parecido com caruru da Bahia.
 
Aniflaquete Orixá dos xangôs.
 
Aripá
Veneno preparado pelos escravos africanos. Era preparado da cabeça da cobra cascavel.
 
Arroz de Aussá
Arroz cozido na água sem sal. A origem do quitute pertence aos negros haussás da Nigéria.
 
Aruaru Orixá do sarampão.
 
Árvore Os africanos tem pela árvore um sentimento religioso.
 
Assumi
O jejum anual dos negros malês. O jejum era efetuado no intervalo de uma lunação, isto e, começava na lua nova, e terminava na lua seguinte. 0 cardápio era de inhame e bolas de arroz.
 
Astros
O povo brasileiro guarda claros vestígios dos cultos astrolábios herdados de europeus, negros e ameríndios.
 
Atabaque Tambores primários feitos com peles de animais.
 
Ataré Pimenta-da-costa. Nossa pimenta malagueta.
 
Atô Tabuas em que os malês escreviam as orações com tinta de arroz queimado.
 
Axé
Energia vital, sagrada, do orixá. A força que está nos elementos da natureza, como animais, plantas, sementes e outros.
 
Axés
Liquido de estranho e ativo cheiro em que se mistura o sangue de todos os animais sacrificados, em todos os tempos, no candomblé.
 
Axogun Responsável pelos sacrifícios dos animais.
 
Axoquê Deus para os negros malês.

Capoeira

Raízes africanas

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas.

No Brasil

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.

Três estilos da capoeira

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

Video sobre a capoeira!!!

Clica aqui e assista:

http://www.youtube.com/watch?v=3FtmM4iTALE


Integrantes:everton e cristian

Kiriku e a Feiticeira

Kiriku e a Feiticeira

kiriku 2

Kiriku é um menino pequeno, mas que tem uma alma grande. Sempre disposto a lutar pelo bem de sua tribo, possui personalidade forte e nunca desiste, ele encontra uma saída para tudo.

Em contrapartida, há a representação do preconceito e a ignorância, por parte das outras pessoas da tribo. Kiriku sofria preconceito por ser pequeno, era julgado sem que nem o conhecessem. E mesmo Kiriku ajudando as pessoas da vila, continuava sendo criticado. As pessoas eram conformadas com sua situação e achavam incorreto questionar o que estava acontecendo. Ou seja, eram ignorantes. A base da filosofia se vem através dos questionamentos, à busca pela resposta e o conhecimento e, assim, Kiriku era.

Mais tarde, Kiriku visita o seu sábio avô. O avô mostra que a Feiticeira não é exatamente o que as pessoas diziam, as pessoas aumentavam os fatos, pois estavam dominadas pelo medo. E o medo fortalecia a feiticeira, da mesma forma que a sabedoria a enfraquecia. Por isso, ela mantinha o sábio avô de Kiriku afastado da tribo. O mais interessante foram às palavras do sábio, ao dizer que a Feiticeira era má porque sofria e que para derrotá-la não era preciso de talismãs mágicos e sim da autoconfiança.

O filme é simplesmente filosófico. E o mais interessante da filosofia é que por mais antiga que seja, jamais será ultrapassada. Podemos aplicar os conhecimentos do filme a nossa sociedade atual e nos aspectos que ela carece. As pessoas são alienadas, não buscam melhorar a situação e nem saber o porquê das coisas. Apenas se conformam, reclamam, mas não dão o primeiro passo para solucionar os problemas. No Brasil, é muito fácil por a culpa na política, mas quem é que luta pelo povo? Quem é que vai as ruas protestar ou exigir o que nos é direito? O filme é certamente inspirador e mostra que devíamos cada um ser como Kiriku.

Fico ainda mais impressionado com as semelhanças que o filme trás em relação a nossa atual situação no Brasil. Assim como o avô, que representava a sabedoria, o conhecimento, era mantido afastado, aqui também acontece o mesmo com a educação (a fonte do conhecimento). Os políticos não querem investir na educação, pois assim como era uma ameaça a Feiticeira que as pessoas soubesse a verdade por baixo da ilusão, em nossa sociedade o mesmo acontece em relação a política. Menos investimento na educação para termos menos pessoas críticas como Kiriku, que questiona os fatos, busca a verdade e, por fim, persiste até solucionar os problemas.

E enfim, a representação da Feiticeira. Ela é uma pessoa amargurada, que causa mal aos outros e as explora. Ter uma vida de ganâncias, amargura, ódio, certamente é algo que não faz ninguém feliz. Mas quem é assim, também não quer deixar de ser, tal como a feiticeira não queria que tirassem o espinho de suas costas. As pessoas entram num mundo de ganância achando que por ter mais dinheiro, por explorar os outros vão ser mais felizes, mas não percebem que a felicidade não depende de bens materiais e poder, depende somente de cada um querer ser feliz com o que tem, bem como o avô de Kiriku diz. Quando finalmente a Feiticeira se liberta, é como se ela tivesse encontrado novos propósitos, se libertado de uma ilusão que engoliu até ela mesma.

Nesse momento nós refletimos... Quando plantamos ódio, tristeza, mágoa; colhemos ódio, tristeza e mágoa. Mas quando plantamos amor, colhemos amor. E assim foi o final, Kiriku oferece seu amor a feiticeira. Para muitos, o que a impediu de ser feiticeira foi o fato de Kiriku ter tirado o espinho de suas costas, mas para mim, foi o beijo. Tanto foi o beijo, que após tirar o espinho, a feiticeira ainda tinha seus poderes, pois transformou Kiriku num adulto. Mas Kiriku plantou o amor na feiticeira e, assim, colheu o amor. Ou seja, a feiticeira se tornou uma boa pessoa.

Trailer de Kiriku 2: E Os Animais Selvagens, a segunda versão do filme, que conta a história de forma mais detalhada.



Mais alguns detalhes sobre o filme e a Lenda "Kiriku e a Feiticeira" no site: http://blocoaltodaboavista.wordpress.com/2011/06/06/cinekids-kiriku-e-a-feiticeira-1906/



domingo, 23 de outubro de 2011

palavras de origem africana !!!!!!!!

  1. Angu Massa de farinha de milho (fubá), de mandioca, de arroz, com água e sal, e escaldada ao fogo O angu no início do Brasil colônia era preparado com miúdos de carne. Podia ser feito com farinha de milho (fubá) ou farinha de mandioca,
    • Batuque
    • Batuque é uma Religião Afro brasileira de culto aos Orixás encontrada principalmente no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, de onde se estendeu para os países vizinhos tais como Uruguai e Argentina.
    • O batuque ( batuku ou batuk em crioulo cabo-verdiano) é um gênero musical e de dança de Cabo Verde .
    • Wikipédia
    • Cachimbo
    • O cachimbo é um instrumento para fumar composto de fornilho e piteira. Usa-se para fumar principalmente tabaco, que sofre um processo especial para a preparação do fumo para o uso em cachimbo
    • Quitute
    • Iguaria delicada; acepipe; petisco
    • Senzala
    • A Senzala era um grande alojamento que se destinava à moradia dos escravos dos engenhos e das fazendas no Brasil.
    • Pipoca
    • Pipoca é um prato feito a partir de uma variedade especial de milho, que estoura quando aquecido, ao aquecermos os grãos de milho de maneira rápida, a umidade interna é convertida em vapor. Num determinado ponto, a pressão estoura a casca externa, transformando a parte interna numa massa pouco consistente de amidos e fibras, maior do que o grão original.
    • Caçula
    • Caçula é o filho mais novo.
    • Cafuné
    • Cafuné é um carinho feito mexendo nos cabelos com as pontas d.os dedos
    • Cochilar
    • Momento de sonolência breve!
    • Macaco
    • O macaco, no sentido lato, é a designação comum a todas as espécies de símios ou primatas antropóides, aplicada no Brasil, restritivamente, aos cebídeos (ou macacos do Novo Mundo) em geral.
    • Bagunça
    • A bagunça é estado de desordem.
    • Fubá
    • O fubá é a farinha fina feita com milho moído muito empregada na culinária.
    • Dendê
    • O dendezeiro (Elaeais guineensis Jaquim) é uma palmeira originária da costa oriental da África (Golfo da Guiné), sendo encontrada em povoamentos subespontâneos desde o Senegal até Angola
    • Samba
    • O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Diamante de sangue *resumo do filme*

Diamante de Sangue conta a história de Danny Archer (Leonardo DiCaprio), um ex- mercenário do Zimbábue e Solomon Vandy (Djimon Hounson), um pescador da etnia mende. A força revolucionária unida está em busca do poder de Serra Leoa. Para financiar a guerra com o governo a FRU traficam diamantes retirados pela população que é escravizada. Solomon vê sua aldeia ser destruída pelos revolucionários. Em meio ao ataque, ele consegue salvar sua família, mas é capturado e levado como escravo para um campo de mineração de diamantes. Lá, ele encontra um diamante rosa e se arrisca a escondê-lo, mas é surpreendido por um integrante da FRU, no momento em que entregava a pedra para o integrante da FRU, ocorre um ataque do governo.

Solomon e todos os sobreviventes são presos, foi nesse momento que Solomon se separa de sua família e de seu filho dia, que foi recrutado a se soldado infantil da FRU. Quando Solomon está preso encontra o integrante da FRU que viu esconder o diamante rosa, o membro da FRU passa todo machucado para a enfermaria da prisão e vê Solomon preso, perguntado onde está o diamante, Solomon diz que não sabe.

Danny escuta aquilo e fica louco para saber onde o diamante está escondido, para ele o diamante seria a saída do continente africano. Em liberdade Danny procura Solomon, propondo que lhe mostre onde o diamante está escondido em troca de ajuda para que Solomon possa encontrar à sua família e seu filho. Solomon não acredita em Danny, mas sem saída aceita o acordo.

Para completar a história surge Maddy Bowen (Jennifer Connelly), uma jornalista norte-americana que está tentando reunir o máximo de informações sobre o tráfico de diamantes que são contrabandeados para os países ocidentais. Ela pretende desvendar o que realmente está por trás dos diamantes de sangue.

Maddy encontra Danny num bar de serra leoa, onde fica sabendo que ele trafica diamantes e não perde tempo e vai atrás dele na tentativa de colher informações para sua matéria reveladora sobre o tráfico de diamantes. No trio um precisa do outro, Maddy precisa de Danny para publicar sua matéria, Danny precisa de Solomon para encontrar o diamante, e Solomon precisa de Danny e Maddy para encontrar sua família e seu filho.

Daí em diante, começa a perigosa aventura dentro do território rebelde à procura do tão cobiçado diamante rosa. Antes de irem para a aldeia onde está escondido o diamante, Solomon encontra à sua família e no caminho encontra o seu filho Dia, que tem uma reação muito estranha quando vê seu pai, não querendo mais ficar com ele, mas Solomon consegue convencer seu filho e trá-lo na caçada ao diamante. Quando eles chegam à aldeia onde está escondido o diamante, Danny pede ajuda a um general do exército de serra leoa, amigo dele, com a proposta de que vai dar uma parte do diamante para ele.

O general traz o seu exército e ataca o território rebelde, quando destrói, prende os membros da FRU. Depois que Solomon encontra o diamante entrega-o para Danny que leva um tiro na briga com o general pelo diamante

Fonte: http://pt.shvoong.com/entertainment/movies/1924831-resumo-filme-diamante-sangue/#ixzz1bS8BcDd4

Lenda do tambor africano

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Dizem na Guiné que a primeira viagem à Lua foi feita pelo Macaquinho de nariz branco. Segundo dizem, certo dia, os macaquinhos de nariz branco resolveram fazer uma viagem à Lua a fim de trazê-la para a Terra. Após tanto tentar subir, sem nenhum sucesso, um deles, dizem que o menor, teve a idéia de subirem uns por cima dos outros, até que um deles conseguiu chegar à Lua.

Porém, a pilha de macacos desmoronou e todos caíram, menos o menor, que ficou pendurado na Lua. Esta lhe deu a mão e o ajudou a subir. A Lua gostou tanto dele que lhe ofereceu, como regalo, um tamborinho. O macaquinho foi ficando por lá, até que começou a sentir saudades de casa e resolveu pedir à Lua que o deixasse voltar.

A Lua o amarrou ao tamborinho para descê-lo pela corda, pedindo a ele que não tocasse antes de chegar à Terra e, assim que chegasse, tocasse bem forte para que ela cortasse o fio.

O Macaquinho foi descendo feliz da vida, mas na metade do caminho, não resistiu e tocou o tamborinho. Ao ouvir o som do tambor a Lua pensou que o Macaquinho houvesse chegado à Terra e cortou a corda. O Macaquinho caiu e, antes de morrer, ainda pode dizer a uma moça que o encontrou, que aquilo que ele tinha era um tamborinho, que deveria ser entregue aos homens do seu país. A moça foi logo contar a todos sobre o ocorrido.

Vieram pessoas de todo o país e, naquela terra africana, ouviam-se os primeiros sons de tambor.

Fonte: http://tatianflor.vila.bol.com.br/tatiana.html


terça-feira, 18 de outubro de 2011

O homem e a filha


Era uma vez um casal que teve uma filha. A mulher morreu pouco depois do parto e a criança foi criada pelo pai. Quando a menina cresceu, o pai anunciou-lhe:

__ Minha filha, quero casarcontigo!

Mas a menina respondeu:

__ Isso não é bom. Seremos descobertos pelos outros, pois no mundo não há segredos!

__ Sempre quero ver se no mundo não há segredos, disse o pai.

Foi buscar arroz, vazou duas medidas numa panela e cozinhou-o. Em seguida, levou a panela para o mato e enterrou-a. Ninguém sabia que ele tinha enterrado no mato uma panela cheia de arroz a não ser ele próprio e a filha.

Tempos mais tarde, apareceram homens com redes para caçar no mato. Eles não sabiam que no local onde caçavam, debaixo de uma árvore, estava enterrada uma panela cheia de arroz. Descobriram, admirados, que formigas brancas saídas da terra junto daquela árvore, transportavam grão de arroz.

De imediato cavaram o buraco e encontraram uma panela cheia de arroz cozido.

A filha, então, voltou-se para o pai:

__ Está a ver papá? Eu não lhe disse que o mundo não tem segredos?!

Comentário: No mundo não há segredos, a filha bem o sabia!


Lucas Techio e João Vitor Furtado


http://aprender-a-gostar-de-ler.blogspot.com/2010/05/contos-africanos-o-homem-e-filha.html

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

palavras da origem africana

  1. Angu Massa de farinha de milho (fubá), de mandioca, de arroz, com água e sal, e escaldada ao fogo O angu no início do Brasil colônia era preparado com miúdos de carne. Podia ser feito com farinha de milho (fubá) ou farinha de mandioca,
    • Batuque
    • Batuque é uma Religião Afro brasileira de culto aos Orixás encontrada principalmente no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, de onde se estendeu para os países vizinhos tais como Uruguai e Argentina.
    • O batuque ( batuku ou batuk em crioulo cabo-verdiano) é um gênero musical e de dança de Cabo Verde .
    • Wikipédia
    • Cachimbo
    • O cachimbo é um instrumento para fumar composto de fornilho e piteira. Usa-se para fumar principalmente tabaco, que sofre um processo especial para a preparação do fumo para o uso em cachimbo
    • Quitute
    • Iguaria delicada; acepipe; petisco
    • Senzala
    • A Senzala era um grande alojamento que se destinava à moradia dos escravos dos engenhos e das fazendas no Brasil.
    • Pipoca
    • Pipoca é um prato feito a partir de uma variedade especial de milho, que estoura quando aquecido, ao aquecermos os grãos de milho de maneira rápida, a umidade interna é convertida em vapor. Num determinado ponto, a pressão estoura a casca externa, transformando a parte interna numa massa pouco consistente de amidos e fibras, maior do que o grão original.
    • Caçula
    • Caçula é o filho mais novo.
    • Cafuné
    • Cafuné é um carinho feito mexendo nos cabelos com as pontas d.os dedos
    • Cochilar
    • Momento de sonolência breve!
    • Macaco
    • O macaco, no sentido lato, é a designação comum a todas as espécies de símios ou primatas antropóides, aplicada no Brasil, restritivamente, aos cebídeos (ou macacos do Novo Mundo) em geral.
    • Bagunça
    • A bagunça é estado de desordem.
    • Fubá
    • O fubá é a farinha fina feita com milho moído muito empregada na culinária.
    • Dendê
    • O dendezeiro (Elaeais guineensis Jaquim) é uma palmeira originária da costa oriental da África (Golfo da Guiné), sendo encontrada em povoamentos subespontâneos desde o Senegal até Angola
    • Samba
    • O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência
    • Colégio E.Joaquim de Macedo
      Emanuelle e Aline

As duas irmãs.

As duas irmãs.
Há muito tempo, duas irmãs, Omelumma e Omeluka, adoravam brincar ao ar livre, rir e correr para todo lado. Certo dia, seus pais saíram para a feira que era um pouco longe de casa, e recomendaram: - Cuidado com os animais da terra e do mar, porque muitas pessoas já foram levadas pelos monstros. Fiquem dentro de casa e não façam muito barulho. Quando fizerem comida, acendam um fogo pequeno, para que a fumaça não atraia os animais. E, quando secarem os grãos, façam em silêncio, para que os monstros não ouçam.
Porém, disse o pai, o mais importante, é que não saiam para brincar com outras crianças. Fiquem dentro de casa. As duas concordaram com tudo. Acenaram em despedida quando os pais se afastaram.
Ficaram dentro de casa a manhã inteira, mas conforme as horas iam passando, aumentava a sensação de fome. Então, começaram a socar os grãos para fazer uma papa, e aquilo virou logo uma brincadeira. Elas riam e faziam muito barulho. Aí acenderam um grande fogo para que a comida ficasse pronta mais depressa, esquecendo-se da advertência dos pais.
Após comer até se fartar, as duas viram os amigos brincando no campo e foram correndo brincar com eles.
Enquanto brincavam, um rugido imenso saiu de dentro da mata e outro veio do mar, aparecendo muitos monstros que cercaram as crianças.
Aterrorizadas, as duas correram, mas foram separadas. Os monstros do mar carregaram Omelumma e os da terra Omeluka.
As duas pensaram, - se tivéssemos ouvido nossos pais. Agora seremos devoradas pelos monstros. Porém, eles não as devoraram, mas as venderam como escravas em lugares muito distantes de sua terra.
Omelumma foi escolhida por um homem, que comprou-a e casou-se com ela.
Omeluka, mais jovem, não teve a mesma sorte. Foi escolhida por um homem cruel, que a comprou, mas a fez de escrava, dando-lhe muitas tarefas dia e noite. Passado um tempo ele vendeu-a para um outro homem ainda pior do que ele que a maltratava ainda mais. Assim, passaram-se muitos anos.
Enquanto isso, Omelumma vivia confortavelmente com o marido e deu à luz seu primeiro filho, um menino. O marido foi ao mercado para encontrar uma escrava que pudesse ajudá-la nas tarefas com o bebê e a irmã, Omeluka, estava lá, para ser vendida.Assim, ele trouxe Omeluka para ser escrava da irmã, mas ela estava muito mudada, devido aos maus tratos que sofrera e Omelumma não reconheceu-a.
Todas as manhãs, Omelumma ia para o mercado e entregava o bebê aos cuidados da irmã, deixando também, muitas tarefas para serem realizadas.
Omeluka se desdobrava, mas era muito serviço. Quando ia buscar água ou
lenha, o bebê ficava em casa, todavia seu choro a trazia rapidamente de volta, e assim não trazia a lenha suficiente. A irmã quando chegava a surrava por não ter cumprido suas ordens, mas se ela deixava o bebê chorando, os vizinhos contavam e ela apanhava do mesmo jeito. Ela tentou levar o bebê quando ia pegar lenha, mas não deu certo, porque não conseguia fazer o serviço com ele no colo.
Certa tarde, o bebê só interrompeu o choro, quando ela o colocou no colo e o embalou suavemente. Uma vizinha aproximou-se perguntando por que ela não fazia suas tarefas. Ela ficou com medo de ser denunciada e voltou ao trabalho. Mas o bebê começou a chorar e ela não teve saída senão se sentar e começar a embalá-lo de novo. Não sabendo mais o que fazer, finalmente entoou uma canção:
Shsh, shsh, bebezinho, não chore mais
Nossa mãe nos disse para não fazer fogo grande,
Mas nós fizemos
Nossa mãe nos disse para não fazer barulho,
Mas nós fizemos.
Nosso pai nos disse para não brincar lá fora,
Mas nós brincamos.
Então os monstros do mato e do mar nos levaram embora,
Para muito longe, muito longe!
E onde pode a minha irmã estar?
Muito longe, muito longe!
Shsh, shsh, bebezinho não chore mais.
Uma velha que ouviu aquela cantiga, lembrou-se da história que Omelumma lhe contara, há muito tempo, sobre terem sido levadas pelos monstros do mar e da terra. Ela percebeu que a escrava devia ser a irmã de Omelumma, há tanto tempo sumida. Correu até o mercado para contar a novidade à Omelumma.
No dia seguinte, ela deu várias tarefas à irmã e em seguida saiu, para o mercado. Mas voltou em segredo e viu como a irmã corria de um lado para o outro tentando impedir o bebê de chorar enquanto fazia seu serviço. Finalmente a irmã sentou-se e começou a cantar a canção que a velha escutara.
Assim que Omelumma ouviu a canção, reconheceu que era sua irmã e, chorando de dor e remorso, chegou perto dela para pedir perdão.
As duas se abraçaram e choraram juntas. Em seguida Omelumma libertou a irmã, jurou nunca mais maltratar nenhum servo e quando o marido chegou também ficou muito feliz ao saber da novidade. Viveram depois disso, muito felizes.


Por: Patricia e Shirley

Palavra Africana

Palavras africanas

1-Massa de farinha de milho (fubá), de mandioca, de arroz, com água e sal, e escaldada ao fogo.


2-Qualquer das danças africanas ou brasileiras acompanhada por instrumentos de percussão.


3-Aparelho para fumar, composto de fornilho e um tubo.


4-Vespa, inseto com ferrão e picada dolorida.


5-Homem sem palavra e/ou sem gravidade.


6-Petisco, Iguaria.


7-Alojamentos dos escravos.


8-O grão de milho arrebentado ao calor do fogo.


9-O mais moço, ou que é mais novo dos filhos ou dos irmãos.


10-Ato de coçar levemente a cabeça de alguem.


A menina que não falava

Certo dia, um rapaz viu uma rapariga muito bonita e apaixonou-se por ela. Como se queria casar com ela, no outro dia, foi ter com os pais da rapariga para tratar do assunto.
__ Essa nossa filha não fala. Caso consigas fazê-la falar, podes casar com ela, responderam os pais da rapariga.
O rapaz aproximou-se da menina e começou a fazer-lhe várias perguntas, a contar coisas engraçadas, bem como a insultá-la, mas a miúda não chegou a rir e não pronunciou uma só palavra. O rapaz desistiu e foi-se embora.
Após este rapaz, seguiram-se outros pretendentes, alguns com muita fortuna mas, ninguém conseguiu fazê-la falar.
O último pretendente era um rapaz sujo, pobre e insignificante. Apareceu junto dos pais da rapariga dizendo que queria casar com ela, ao que os pais responderam:
__ Se já várias pessoas apresentáveis e com muito dinheiro não conseguiram fazê-la falar, tu é que vais conseguir? Nem penses nisso!
O rapaz insistiu e pediu que o deixassem tentar a sorte. Por fim, os pais acederam.
O rapaz pediu à rapariga para irem à sua machamba, para esta o ajudar a sachar. A machamba estava carregada de muito milho e amendoim e o rapaz começou a sachá-los.
Depois de muito trabalho, a menina ao ver que o rapaz estava a acabar com os seus produtos, perguntou-lhe:
__ O que estás a fazer?
O rapaz começou a rir e, por fim, disse para regressarem a casa para junto dos pais dela e acabarem de uma vez com a questão.
Quando aí chegaram, o rapaz contou o que se tinha passado na machamba. A questão foi discutida pelos anciãos da aldeia e organizou-se um grande casamento.

http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto10.html

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O que é urgente para mim

É urgente inventar: A cura para para violência.
É urgente destruir: O rancor no coração das pessoas.
É urgente descobrir: A fórmula da paz.
É urgente gostar: Do que somos.
É urgente evitar: A destruição da vida.
Mas é mais urgente ainda Amar as pessoas como se não houvesse amanhã Porque se você parar pra pensar na verdade não há...

O que é URGENTE para mim...

É urgente inventar a cura
É urgente destruir as armas
É urgente descobrir o amor Puro

É urgente gostar de si mesmo e de quem nos rodeia
É urgente evita a violência entre todo ser vivo
Mas é mais importante ainda amar o proximo porque é atráves do amor que construiremos um mundo bem melhor.
Pâmela Heming 7°19

O que é urgente para mim.

É urgente inventar métodos,
É urgente destruir a solidão,
É urgente descobrir empatia,
É urgente gostar da verdade,
É urgente evitar o terror.
Mas é mais urgente ainda a humildade porque assim poderemos viver em um mundo, realmente, verdadeiro e sem tanto materialismo.