domingo, 4 de dezembro de 2011

1º de Dezembro


1º de dezembro, dia mundial de combate à AIDS



Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU.

A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids.


Por que o laço vermelho como símbolo?


O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo.


Em Alagoas:

A SESAU promove, no dia 1º de dezembro, a campanha do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. Entre as ações alusivas à data estão a realização de concurso de cartazes para alunos de escolas públicas, produção e distribuição de cartazes e faixas para os 102 municípios e divulgação por meio da imprensa, outdoors, outbus e abrigos de ônibus. Com o slogan “Sua atitude tem muita força na luta contra a AIDS”, a campanha deste ano tem como foco principal os jovens entre 14 e 24 anos. A idéia é afirmar os direitos do jovem de viver sua sexualidade e de ter acesso ao preservativo e a informação.
“Estamos disponibilizando aos municípios um total de 900 cartazes e 300 faixas que estão no Almoxarifado Central; e 1000 preservativos que estão na Farmácia Central”, informou Janeleusa Santos, técnica do Programa Estadual de DST/Aids. Os dois órgãos ficam localizados na rua Goiás, no Farol.







Grupo Queen lança música em prol da campanha mundial contra Aids

A lendária banda britânica Queen, escolhida neste mês como o melhor grupo de rock de todos os tempos, anunciou que lançará no próximo final de semana uma música que poderá ser baixada gratuitamente na internet como parte da campanha pelo Dia Mundial contra a AIDS.

A banda tomou a decisão na época em que se completam 16 anos da morte de seu vocalista Freddie Mercury, em conseqüência da doença. A canção "Say It's Not True" foi escrita pelo baterista Roger Taylor em 2003 e inclui no vocal o cantor do grupo Free, Paul Rodgers . O tema da música é a Aids e a luta para erradicá-la.

Sua criação aconteceu logo após que o grupo Queen foi nomeado embaixador oficial da campanha global de Nelson Mandela, 46664 HIV/ Aids.
"Ao disponibilizar esta canção para ser baixada gratuitamente pela internet esperamos ajudar Nelson Mandela em sua campanha, que envia a mensagem de que ninguém está livre da infecção", declarou hoje o baterista Roger Taylor.

O baterista informou que a canção estará disponível para downloads a partir desse sábado (1º), data em que se celebra o Dia Mundial contra a Aids, nos sites www.queenonline.com e http://www.46664.com/.


Site :

http://sanidadeinsana.blogspot.com/2007/12/1-de-dezembro-dia-mundial-de-combate.html


Lucas Techio

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

COMSCIÊNCIA NEGRA


O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra. 
 AMOSTRA DE FOTOS









GREGORY 

Palavras Africanas

Vocabúlario:

A
abará: bolinho de feijão.
acará: peixe de esqueleto ósseo.
acarajé: bolinho de feijão frito (feijão fradinho).
agogô: instrumento musical constituído por uma dupla campânula de ferro, produzindo dois sons.
angu: massa de farinha de trigo ou de mandioca ou arroz.

B
bangüê: padiola de cipós trançados na qual se leva o bagaço da cana.
bangulê: dança de negros ao som da puíta, palma e sapateados.
banzar: meditar, matutar.
banzo: nostalgia mortal dos negros da África.
banto: nome do grupo de idiomas africanos em que a flexão se faz por prefixos.
batuque: dança com sapateados e palmas.
banguela: desdentado.
berimbau: instrumento de percussão com o qual se acompanha a capoeira.
búzio: concha.


C
cachaça: aguardente.
cachimbo: aparelho para fumar.
cacimba: cova que recolhe água de terrenos pantanosos.
Caculé: cidade da Bahia.
cafife: diz-se de pessoa que dá azar.
cafuca: centro; esconderijo.
cafua: cova.
cafuche: irmão do Zumbi.
cafuchi: serra.
cafundó: lugar afastado, de acesso difícil.
cafuné: carinho.
cafungá: pastor de gado.
calombo: quisto, doença.
calumbá: planta.
calundu: mau humor.
camundongo: rato.
Candomblé: religião dos negros iorubás.
candonga: intriga, mexerico.
canjerê: feitiço, mandinga.
canjica: papa de milho verde ralado.
carimbo: instrumento de borracha.
catimbau: prática de feitiçaria .
catunda: sertão.
Cassangue: grupo de negros da África.
caxambu: grande tambor usado na dança harmônica.
caxumba: doença da glândula falias.
chuchu: fruto comestível.
cubata: choça de pretos; senzala.
cumba: forte, valente.
Cumbe: povoação em Angola.

D
dendê: fruto do dendezeiro.
dengo: manha, birra.
diamba: maconha


E
efó: espécie de guisado de camarões e ervas, temperado com azeite de dendê e pimenta.
Exu: deus africano de potências contrárias ao homem.

F
fubá: farinha de milho.


G
guandu: o mesmo que andu (fruto do anduzeiro), ou arbusto de flores amarelas, tipo de feijão comestível.

I
inhame: planta medicinal e alimentícia com raiz parecida com o cará.
Iemanjá: deusa africana, a mãe d’ água dos iorubanos.
iorubano: habitante ou natural de Ioruba (África).

J
jeribata: alcóol; aguardente.
jeguedê: dança negra.
jiló: fruto verde de gosto amargo.
jongo: o mesmo que samba.


L
libambo: bêbado (pessoas que se alteram por causa da bebida).
lundu: primitivamente dança africana.


Palavras de Origem Africana


Palavras De Origem Africana

Angu Massa de farinha de milho (fubá), de mandioca, de arroz, com água e sal, e escaldada ao fogo O angu no início do Brasil colônia era preparado com miúdos de carne. Podia ser feito com farinha de milho (fubá) ou farinha de mandioca,
  • Batuque
  • Batuque é uma Religião Afro brasileira de culto aos Orixás encontrada principalmente no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, de onde se estendeu para os países vizinhos tais como Uruguai e Argentina.
  • O batuque ( batuku ou batuk em crioulo cabo-verdiano) é um gênero musical e de dança de Cabo Verde .
  • Wikipédia
  • Cachimbo
  • O cachimbo é um instrumento para fumar composto de fornilho e piteira. Usa-se para fumar principalmente tabaco, que sofre um processo especial para a preparação do fumo para o uso em cachimbo
  • Quitute
  • Iguaria delicada; acepipe; petisco
  • Senzala
  • A Senzala era um grande alojamento que se destinava à moradia dos escravos dos engenhos e das fazendas no Brasil.
  • Pipoca
  • Pipoca é um prato feito a partir de uma variedade especial de milho, que estoura quando aquecido, ao aquecermos os grãos de milho de maneira rápida, a umidade interna é convertida em vapor. Num determinado ponto, a pressão estoura a casca externa, transformando a parte interna numa massa pouco consistente de amidos e fibras, maior do que o grão original.
  • Caçula
  • Caçula é o filho mais novo.
  • Cafuné
  • Cafuné é um carinho feito mexendo nos cabelos com as pontas d.os dedos
  • Cochilar
  • Momento de sonolência breve!
  • Macaco
  • O macaco, no sentido lato, é a designação comum a todas as espécies de símios ou primatas antropóides, aplicada no Brasil, restritivamente, aos cebídeos (ou macacos do Novo Mundo) em geral.
  • Bagunça
  • A bagunça é estado de desordem.
  • Fubá
  • O fubá é a farinha fina feita com milho moído muito empregada na culinária.
  • Dendê
  • O dendezeiro (Elaeais guineensis Jaquim) é uma palmeira originária da costa oriental da África (Golfo da Guiné), sendo encontrada em povoamentos subespontâneos desde o Senegal até Angola
  • Samba
  • O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência

Andre Luiz e Thaigo Renan




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cultura da africa

As artes na África do Sul estão vivas e prosperando. Os primeiros artistas do país foram o povo San que decoravam suas cavernas com pinturas nas rochas e gravuras de animais.

Mais tarde, artistas como Pierneef e Thomas Baines adicionaram um toque europeu na arte da comunidade local, que resultou em uma
proposta de arte que é uma fusão de culturas e um produto mundial.

Pinturas nos vilarejos, esculturas, entalhes em madeira, cestarias, arte em miçangas e em arames e cerâmicas se tornaram populares no mundo todo.
Também, o cenário da música nacional está vivo e vibrante com sons distintos que abrangem desde o "Pennywhistle" e o "Kwaito" (Pop Africano) até o Soul, Jazz, Reggae e o Hip-hop.

No cenário dos palcos, a África do Sul teve o reconhecimento internacional resumido por grandes nomes como “Ipi Tombi”, “Umoja” e "African Footprint".

A indústria cinematográfica sul-africana está experimentando um crescimento e sucesso jamais vistos com filmes como “u-Carmen”, “eKhayelitsha”.

dança

A dança sempre integrou o estilo de vida africano. Marca presença na caça, guerras, galanteios, casamentos, iniciação e trabalho.
As tradições estrangeiras também têm contribuído.
Durante as duas últimas décadas, o desenvolvimento da tradição de danças na África do Sul não pode ser separado da tradição de desempenho do teatro, com a mistura de melodias, movimentos e dança.
O protesto musical estabeleceu certos estilos de dança e técnicas de palco, chamados toyi-toyi (dança de luta pessoal), mapantsula (município de Jive), isicatamiya (uma tradição dos mineradores e dos homens de hotéis) e Zulu.  
    
Artes Visuais

A história das belas-artes sul-africanas teve início na Idade da Pedra, quando os artistas decoravam as paredes de suas moradias com murais, pintando os temas do ambiente. Mais de três mil locais, contendo arte em pedra, foram descobertos na África do Sul.
Além dos artistas nativos, há os que utilizam estilos estrangeiros e contemporâneos de arte. As paisagens ainda são um tema importante para os artistas sul-africanos, mas a degradação ecológica do planeta tem feito com que alguns deles se concentrem, num primeiro momento, em certas questões ambientais.


Literatura

O amplo espectro lingüístico é uma das razões de ainda não ter sido escrita nenhuma história abrangente da África do Sul, traçando o desenvolvimento das diversas formas de literatura e interação.
No entanto, a variedade de trabalhos — que constitui toda a literatura dos últimos 300 anos — dificilmente pode ser ignorada, pois reflete a experiência da África do Sul como um todo.
As últimas três décadas têm visto um aumento no número das publicações sul-africanas, mas a herença oral continua influenciando a literatura escrita com sua visão de mundo. Escolha do assunto, temas, estrutura, estilo e dispositivos de caráter.


Arquitetura

A África do Sul possui uma variada herança arquitetônica, para a qual contribuíram todos os grupos culturais da história do país: abrigos simples e grama utilizados pelo Khoisan; os diferentes tipos de barro e cabanas de grama das pessoas rurais; as habitações planas dos antigos criadores de gado; casas com telhado, cabanas de taipas, substituídas, posteriormente, por tetos com estrutura de sapê com paredes brancas e colunas; a formidável arquitetura das cidades rurais; os estilos atrativos e funcionais de Malay Quarter na Cidade do Cabo; as casas de Cape Dutch e os altos edifícios construídos antes da Segunda Guerra Mundial.

Pamela Heming,Alessandra Hoefling.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Palavras Afro-Brasileirascom a letra A

 Integrantes:Renato,Luiz Felipe e Leonardo Corrêa


Abadá Túnica branca.
 
Abalá Massa africana utilizada na cozinha Afro-brasileira.
 
Abalaú-aiê Orixá utilizado em cultos Afro pelo mundo.
 
Abebé
Leque da deusa Oxum quando de latão, e da deusa Iemanjá, quando pintado de branco. 0 leque e de forma circular, tendo recortada no centro a figura de uma sereia.
 
Aberém
Culinária Afro-brasileira. Bolo de milho ralado na pedra e cozido envolto em folhas de bananeira.
 
Abiãs
Na escala de hierarquia feminina, no candomblé, a abiã e a pre-noviça nos ritos primeiros. indivíduo que ainda não passou pela cerimônia de iniciação, propriamente dita, mas que já "deu" (realizou) o bori pré-iniciático.
 
Abrazô
Comida Afro constante de pequenos bolos feitos com farinha de milho , azeite-de-dendê, pimenta e outros temperos e fritos no mesmo azeite.
 
Abuxó
Fava usada pelo pai-de-santo nas cerimônias do terreiro e tida pelos crentes como possuidora de várias virtudes curativas.
 
Acaçá
Na cozinha Afro-brasileira, e um dos pratos indispensáveis ao paladar coletivo. Bolo de arroz e milho.
 
Acarajé Prato típico da cozinha Afro-brasileira. Bolinho de feijão frito no azeite de dendê.
 
Adjá
Pequena campainha de metal , também usada nos candomblés, soando para convidar os crentes a assistira a cerimônia de dar comida aos santos é também sineta ritual, com uma, duas, ou mais campânulas.
 
Ado
Gulodice feita de milho torrado, que se reduz a pó e se tempera com azeite-de-cheiro , ao qual se pode adicionar mel de abelha.
 
Ado-Chu
Massa de ervas e sangue de animais sacrificados no culto Jejê-nagô e posta no alto da cabeça raspada da iauô catecúmeno que esta sendo iniciada na religião Afro- brasileira.
 
Adubalé Saudação das filhas e filhos-de-santo nos candomblés baianos.
 
Afoxé Ritmo afro do carnaval.
 
Afurá
Bolo de arroz fermentado. Serve-se com água açucarada, na qual se dissolve, formando uma bebida refrigerante apreciada na África entre os nagôs e pela população Afro-brasileira.
 
Aganju
É um deus nagô, filho d e Obatalá, o céu, e de Odudua, a Terra. Aganju simboliza a terra firme.
 
Agogô Instrumento musical.
 
Aguê
Catuto coberto de um rendilhado de "lágrimas-de-nossa-senhora", usado como instrumento musical nos candomblés.
 
Aguiri Amuleto dos negros brasileiros descendentes dos escravos sudaneses.
 
A-I-É
Festa religiosa e profana dos Afro-brasileiros no primeiro dia do ano. " No primeiro de janeiro, costumavam dar uma função , para a qual se cotizavam com antecedência, era a festa chamada A-I-E. 0 objetivo era cumprimentar o Ano Novo, augurando felicidades e boa colheita para todos".
 
Ai-I-Ú Jogo africano de tabuleiro.
 
Ai-Lá Oração dos negros malês muçulmanos.
 
Aiocá
Princesa de Aiocá. Urn dos cinco nomes, no candomblé para, a Iemanjá, orixá das águas, no culto Jejê-nagô.
 
Ajê-Xalugá Deus da medicina, deus da saúde para os nagôs.
 
Ajibonã Auxiliar de mães-de-santo, acompanhando a filha-de-santo na iniciação.
 
Ajó Oração recitada durante o preparo de um ebó, feitiço das antigas macumbas.
 
Alabê O chefe dos tambores nos candomblés. responsável pela música e pelos atabaques.
 
Alijenu
Espíritos diabólicos para os negros Malês. Os alufás superiores, apesar da crença, usam dos aligenum, espíritos diabólicos para o bem e o mal.
 
Alufá Nome genérico para o negro muçulmano.
 
Alujá Uma dança negra no Brasil, trazida pelos escravos africanos.
 
Aluvaiá É o orixá dos negros Bantos. É um Exu da nação Angola.
 
Amaci Banho ritual, feito de ervas.
 
Amori
Prato Afro-brasileiro feito com as folhas da mostardeira, sem cortar , fervidas e temperadas e , depois, fritas no azeite- de-dendê.
 
Amurê
É o casamento dos negros malês. Depois de tudo combinado, os noivos, padrinhos e convidados dirigiam-se a casa do sacerdote.
 
Amuxã
È um iniciados que portam o ixã e funcionam como guardas espalhados pelo terreiro e nos seus limites, para evitar que alguns Babá ou os perigosos Apaaraká que escapem aos olhos atentos dos ojés saiam do espaço delimitado.
 
Anamburucu
O mais velho dos três orixás das águas Iabá cuja epífania são as águas profundas e lodosas.
 
Anguite Espécie de "angu de negra" de minas, parecido com caruru da Bahia.
 
Aniflaquete Orixá dos xangôs.
 
Aripá
Veneno preparado pelos escravos africanos. Era preparado da cabeça da cobra cascavel.
 
Arroz de Aussá
Arroz cozido na água sem sal. A origem do quitute pertence aos negros haussás da Nigéria.
 
Aruaru Orixá do sarampão.
 
Árvore Os africanos tem pela árvore um sentimento religioso.
 
Assumi
O jejum anual dos negros malês. O jejum era efetuado no intervalo de uma lunação, isto e, começava na lua nova, e terminava na lua seguinte. 0 cardápio era de inhame e bolas de arroz.
 
Astros
O povo brasileiro guarda claros vestígios dos cultos astrolábios herdados de europeus, negros e ameríndios.
 
Atabaque Tambores primários feitos com peles de animais.
 
Ataré Pimenta-da-costa. Nossa pimenta malagueta.
 
Atô Tabuas em que os malês escreviam as orações com tinta de arroz queimado.
 
Axé
Energia vital, sagrada, do orixá. A força que está nos elementos da natureza, como animais, plantas, sementes e outros.
 
Axés
Liquido de estranho e ativo cheiro em que se mistura o sangue de todos os animais sacrificados, em todos os tempos, no candomblé.
 
Axogun Responsável pelos sacrifícios dos animais.
 
Axoquê Deus para os negros malês.

Capoeira

Raízes africanas

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas.

No Brasil

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.

Três estilos da capoeira

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

Video sobre a capoeira!!!

Clica aqui e assista:

http://www.youtube.com/watch?v=3FtmM4iTALE


Integrantes:everton e cristian